Num cantinho qualquer,
guardo coisas simples, sem muito valor
mas que possuem minhas digitais,
minha energia, meu calor
Num cantinho encantado,
me esconderia da vida, da realidade
que me sufoca e que destrói
qualquer sinal de sanidade
Quem me dera eu achasse
esse cantinho especial, com poderes mágicos
que me ajudasse a criar asas
e fugir dos fatos trágicos
A esperança que há tempos já morreu
para as demais situações da vida
insiste em aguardar, moribunda,
por essa que seria a única saída.
Claudia Fernandes.
30 de junho de 2007.