O amor amornou o frio
O sol soletrou verborragia
A dor adormeceu a força
A cor cortou a monotonia
O par participou da festa
O dia dialogou com a vida
O ser serviu o indivíduo
A morte amorteceu a saída
A fé ferveu a insanidade
A flor floresceu no sertão
O rio riu do humor negro
O bem bendisse a paixão
A cara encarou o trauma
A boca abocanhou o céu
A prece precisou da ação
O colo coloriu a tentação
Claudia Fernandes
11 de junho de 2007