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Senti necessidade de me expressar de outra forma que não através da música e da fotografia, antigas paixões. E foi uma surpresa quando vi que a matéria-prima com que trabalho há tanto tempo, a linguagem, poderia me dar a tábua de salvação expressiva de que eu tanto precisava e que tem me ajudado muito nos meus melhores e piores momentos, a poesia.

Vou listar aqui algumas dessas minhas tentativas de escrever poemas, cronologicamente. Todos os textos são de minha autoria. Mas como até meu romantismo é extremo, você não encontrará aqui poemas românticos nem melosos. São mais humanistas e existenciais, e como tudo ligado à existência, podem, eventualmente, demonstrar algum peso e pessimismo. Não tenho pretensão outra a não ser expressar minhas dores, loucuras, alegrias, dúvidas, angústias, revoltas e outros sentimentos que moram em mim.

Claudia Pinelli Baraúna Rêgo Fernandes®

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"Se eu ler algo e ele fizer meu corpo inteiro gelar, de uma forma que não haja fogo que possa me aquecer, eu sei que se trata de Poesia."



Emily Dickinson

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Duvidosa aliteração

O amor amornou o frio
O sol soletrou verborragia
A dor adormeceu a força
A cor cortou a monotonia

O par participou da festa
O dia dialogou com a vida
O ser serviu o indivíduo
A morte amorteceu a saída

A fé ferveu a insanidade
A flor floresceu no sertão
O rio riu do humor negro
O bem bendisse a paixão

A cara encarou o trauma
A boca abocanhou o céu
A prece precisou da ação
O colo coloriu a tentação


Claudia Fernandes



11 de junho de 2007

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