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Senti necessidade de me expressar de outra forma que não através da música e da fotografia, antigas paixões. E foi uma surpresa quando vi que a matéria-prima com que trabalho há tanto tempo, a linguagem, poderia me dar a tábua de salvação expressiva de que eu tanto precisava e que tem me ajudado muito nos meus melhores e piores momentos, a poesia.

Vou listar aqui algumas dessas minhas tentativas de escrever poemas, cronologicamente. Todos os textos são de minha autoria. Mas como até meu romantismo é extremo, você não encontrará aqui poemas românticos nem melosos. São mais humanistas e existenciais, e como tudo ligado à existência, podem, eventualmente, demonstrar algum peso e pessimismo. Não tenho pretensão outra a não ser expressar minhas dores, loucuras, alegrias, dúvidas, angústias, revoltas e outros sentimentos que moram em mim.

Claudia Pinelli Baraúna Rêgo Fernandes®

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"Se eu ler algo e ele fizer meu corpo inteiro gelar, de uma forma que não haja fogo que possa me aquecer, eu sei que se trata de Poesia."



Emily Dickinson

terça-feira, 8 de abril de 2008

Dependendo do seu humor, a lua...

A lua me parece triste hoje
Não me pergunte o porquê
Pois ao certo não saberia responder

Talvez por ser minha amiga
e amigas sofrem por dentro
quando captam na amiga sofrimento

Até já tentei lhe explicar em vão
que todo sofrimento é inevitável
e não se pode mudar o predestinável

Ela me respondeu bem certa que
amigas não estão ali fazendo favor
só tentam aliviar o sofrimento com amor.


Claudia Fernandes




08 de abril de 2008.

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