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Senti necessidade de me expressar de outra forma que não através da música e da fotografia, antigas paixões. E foi uma surpresa quando vi que a matéria-prima com que trabalho há tanto tempo, a linguagem, poderia me dar a tábua de salvação expressiva de que eu tanto precisava e que tem me ajudado muito nos meus melhores e piores momentos, a poesia.

Vou listar aqui algumas dessas minhas tentativas de escrever poemas, cronologicamente. Todos os textos são de minha autoria. Mas como até meu romantismo é extremo, você não encontrará aqui poemas românticos nem melosos. São mais humanistas e existenciais, e como tudo ligado à existência, podem, eventualmente, demonstrar algum peso e pessimismo. Não tenho pretensão outra a não ser expressar minhas dores, loucuras, alegrias, dúvidas, angústias, revoltas e outros sentimentos que moram em mim.

Claudia Pinelli Baraúna Rêgo Fernandes®

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"Se eu ler algo e ele fizer meu corpo inteiro gelar, de uma forma que não haja fogo que possa me aquecer, eu sei que se trata de Poesia."



Emily Dickinson

segunda-feira, 10 de março de 2014

Processo quadrimensional

O corpo minguado
Vai perdendo o vigor e viço de outrora
O espírito vegetando
Não voa mais livremente pelo sonho
A mente vagando
Perde o foco e desconhece dia, mês e hora
A alma perdida
Sente imensa saudade de um coração risonho.


Claudia Pinelli Fernandes.



09 de março de 2014.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Realidade ideal

Vou ali sonhar
com uma realidade ideal,
depois volto
para a idealização da realidade.


Claudia Pinelli Fernandes.



07 de março de 2014.

Teatro humano

Lutando para acordar
da agradável realidade do sonho
e procurando
a personagem
e o figurino adequados
para enfrentar
o roteiro surreal do cotidiano.


Claudia Pinelli Fernandes.


07 de março de 2014.

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