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Senti necessidade de me expressar de outra forma que não através da música e da fotografia, antigas paixões. E foi uma surpresa quando vi que a matéria-prima com que trabalho há tanto tempo, a linguagem, poderia me dar a tábua de salvação expressiva de que eu tanto precisava e que tem me ajudado muito nos meus melhores e piores momentos, a poesia.

Vou listar aqui algumas dessas minhas tentativas de escrever poemas, cronologicamente. Todos os textos são de minha autoria. Mas como até meu romantismo é extremo, você não encontrará aqui poemas românticos nem melosos. São mais humanistas e existenciais, e como tudo ligado à existência, podem, eventualmente, demonstrar algum peso e pessimismo. Não tenho pretensão outra a não ser expressar minhas dores, loucuras, alegrias, dúvidas, angústias, revoltas e outros sentimentos que moram em mim.

Claudia Pinelli Baraúna Rêgo Fernandes®

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"Se eu ler algo e ele fizer meu corpo inteiro gelar, de uma forma que não haja fogo que possa me aquecer, eu sei que se trata de Poesia."



Emily Dickinson

domingo, 19 de outubro de 2014

Fim

A vida é uma interminável sequência de dormir e acordar.
Até que, um dia, isso termina.
Fim.



Claudia Pinelli Fernandes.


19 de outubro de 20154.

domingo, 12 de outubro de 2014

Eu

Eu não quero ser pior do que você.
Eu não quero ser igual a você.
Eu não quero nem mesmo ser melhor do que você.

Eu só quero ser eu, exatamente como eu sou.

E isso já me basta.



Claudia Pinelli Fernandes.




10 de outubro de 2014.

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