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Senti necessidade de me expressar de outra forma que não através da música e da fotografia, antigas paixões. E foi uma surpresa quando vi que a matéria-prima com que trabalho há tanto tempo, a linguagem, poderia me dar a tábua de salvação expressiva de que eu tanto precisava e que tem me ajudado muito nos meus melhores e piores momentos, a poesia.

Vou listar aqui algumas dessas minhas tentativas de escrever poemas, cronologicamente. Todos os textos são de minha autoria. Mas como até meu romantismo é extremo, você não encontrará aqui poemas românticos nem melosos. São mais humanistas e existenciais, e como tudo ligado à existência, podem, eventualmente, demonstrar algum peso e pessimismo. Não tenho pretensão outra a não ser expressar minhas dores, loucuras, alegrias, dúvidas, angústias, revoltas e outros sentimentos que moram em mim.

Claudia Pinelli Baraúna Rêgo Fernandes®

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"Se eu ler algo e ele fizer meu corpo inteiro gelar, de uma forma que não haja fogo que possa me aquecer, eu sei que se trata de Poesia."



Emily Dickinson

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Take me out tonight

So many people around me
People in the streets
People at work
People at home
People in my bed
People everywhere

So, why do I feel so alone?
Why this sensation inside of me?
A loneliness that never disappears
A solitude that looks like spears

An emptiness fills all spaces
Nothing seems everything
My body freezes in the heat
Clock is ticking out of beat


Empty like a vacuum
Alone as a hermit
Cold like an ice
Useless as an advice

Take me out tonight
Take me to another place
Where there is something new
something different of blue.




Claudia Fernandes




06 de janeiro de 2010.

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