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Senti necessidade de me expressar de outra forma que não através da música e da fotografia, antigas paixões. E foi uma surpresa quando vi que a matéria-prima com que trabalho há tanto tempo, a linguagem, poderia me dar a tábua de salvação expressiva de que eu tanto precisava e que tem me ajudado muito nos meus melhores e piores momentos, a poesia.

Vou listar aqui algumas dessas minhas tentativas de escrever poemas, cronologicamente. Todos os textos são de minha autoria. Mas como até meu romantismo é extremo, você não encontrará aqui poemas românticos nem melosos. São mais humanistas e existenciais, e como tudo ligado à existência, podem, eventualmente, demonstrar algum peso e pessimismo. Não tenho pretensão outra a não ser expressar minhas dores, loucuras, alegrias, dúvidas, angústias, revoltas e outros sentimentos que moram em mim.

Claudia Pinelli Baraúna Rêgo Fernandes®

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"Se eu ler algo e ele fizer meu corpo inteiro gelar, de uma forma que não haja fogo que possa me aquecer, eu sei que se trata de Poesia."



Emily Dickinson

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Diversa


Imprevisível é um dos seus inúmeros sobrenomes ocultos.
Poderia facilmente ser instável.
Isso vai depender do seu humor,
E se o instante apresenta mais ou menos cor.

Só convive com ela quem consegue lidar com sua natureza
Se prefere mesmice e rotina, saia de perto
Certamente ela não lhe fará bem
Mas afinal quem sabe, ao certo, dizer quem faz mal a quem?

Raiva, medo e ansiedade a rodeiam num dia
Amor, coragem e paz num outro
Se não aprecia seu perfume singular
Siga em frente e procure uma pedra para amar...



Claudia Pinelli Fernandes.



Em 12 de novembro de 2013.

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