domingo, 21 de dezembro de 2008
Angels & Devils
angels are fed by love we can give, feel, take
devils by every bad thought and act
we are able to get
If you want to keep your devils distant
don't give them what they really want or desire
let them as fragile as possible and
maybe they will forget
For helping you in this difficult battle
call the angels cause only they can fight bravely
against the force that the evil has
without any regret
When, at last, the good inside you wins
celebrate, joyfully, another soul that is arising
you're no longer the same used to be
you only have to accept.
Claudia Fernandes
21 de dezembro de 2008.
domingo, 30 de novembro de 2008
Humanangel.
I'm so boring,
I need a salvation...
but with my feet on the ground
like a being of material creation
I don't need wings anymore,
Cause I can fly
in my imagination...
with my mind on the eternal air
like a soul with a good hesitation
Jump into the illusions
of the Earth
beautiful, full of flaws,
green, but dry...
I let me take
take me to your nest
but what would I have to do?
I'm a fallen angel without a vest.
Free your human mind,
and so you can fly,
fly away from this sad
and crazy world...
Fly me away,
fly me away with you,
and save me from myself
after all I don't know what to do.
Claudia Fernandes
30 de novembro de 2008.
Solitude
that nobody knows
I live in a solitary shell
my shell
where nobody goes
My mind is in a deep shadow
to cross it over is not allowed
it’s thick and never fades away
I can’t even talk aloud
cause I’m afraid of revenge
which I try to soften with a pray
My heart is broken in pieces
is life the only guilty? maybe not;
maybe I am the real guilty
I’m the one that write the plot
of this pathetic play
where I am covered with a rotten quilt.
Will this fate my fucking fate?
only the fate knows the ropes…
no way! It can’t be this way.
is it fade that choose the popes?
I don’t think so, and I am stuck
the only color I can see is gray.
Please, my mind, I beg you
I know how to carry on
leave me alone, go ahead
I can’t be your robot clone
I got the strength to fight for
solitude doesn’t make me sad.
Claudia Fernandes
30 de novembro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Esqueça o passado, se for capaz...
As coisas teimam em não fazer muito sentido
Choro
Quando penso na vida, Nela, em mim, na saudade, choro
Oro
Para pedir que uma força divina, espiritual, angelical, venha me dar a mão, oro
Quando sinto que a qualquer momento,
vai ecoar da minha garganta, ou um grito de dor,
ou só um surdo lamento
vejo que meu auto-controle é um traidor,
e já não mais vivo, na verdade
claro para mim é que sem Ela o vazio impera
e eu aqui perdida, implorando
tolamente
pela mais curta espera.
Tenho vergonha de assumir,
mas o que queria mesmo era pedir socorro
porém socorro a quem?
quem pararia sua vida para me ajudar?
Pois, apesar de "bem de saúde" estar
e mesmo lutando com todas as minhas forças
solitariamente,
ao invés de esperar o socorro
sinto que pouco a pouco,
eu também morro.
Claudia Fernandes
23 de outubro de 2008.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Upthere, downhere
na Terra
parecer estar perdida,
triste,
cinzenta,
sem esperança,
olhe para cima
e contemple no céu
a prova mais que indelével
da existência de Deus.
Claudia Fernandes
14 de outubro de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
Uma lição de vida
O grito de Edvard Munch.
Obtido em
"http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Grito"
Para quem se preocupou com minha ausência:
Fiquei internada 20 dias numa clínica e foram os dias mais intensos de minha vida. A coisa foi tão forte, que saí chorando quando recebi alta.
Fiz amigos esquizofrênicos(inteligentíssimos), depressivos, suicidas, bipolares maravilhosos que guardarei para sempre no meu coração. Gente real. Gente com alma. Coisa rara.
E como o meu problema, Síndrome do pânico, era fichinha em relação aos deles,(e até porque no sexto dia já estava estável), pude ajudar os mais atormentados, conversar, tentando levantar a auto-estima deles, e ainda pude ler sobre aquelas doenças para poder dar uma outra interpretação desestigmatizada para eles. Sem dúvida, a experiência de minha vida.
Fui útil, tenho certeza.
E isso me deixa feliz.
Claudia Fernandes
terça-feira, 8 de abril de 2008
Dependendo do seu humor, a lua...
Não me pergunte o porquê
Pois ao certo não saberia responder
Talvez por ser minha amiga
e amigas sofrem por dentro
quando captam na amiga sofrimento
Até já tentei lhe explicar em vão
que todo sofrimento é inevitável
e não se pode mudar o predestinável
Ela me respondeu bem certa que
amigas não estão ali fazendo favor
só tentam aliviar o sofrimento com amor.
Claudia Fernandes
08 de abril de 2008.
domingo, 30 de março de 2008
Você já viu o amor?
Pergunto isso porque eu
particularmente nunca tinha visto esse senhor
Afinal será que o amor é algo para se ver?
Creio que não seria o caso.
Ou pelo menos nada me levava a crer
Também não me refiro a esse amor carnal
apaixonado, dos amantes calientes
porém, frágil, superficial
nem dos falsos amigos que te "amam"
somente nas festas, na alegria
mas quando você derrama lágrimas correntes
percebe que aquela amizade era uma tênue fantasia
Você só verá o amor nas pessoas que te cercam
na dor, na doença,
no desespero, na sombra
na total falta de crença
pois há doenças que para encarar com paciência
seria quase impossível
mas se há amor, a calma vem, assim como a clemência
Estou passando por uma fase de provação, real
mas o que estou podendo ver é amor
amor puro e incondicional
nenhum sentimento velado
Mãe, marido e meus três irmãos.
Sempre ao meu lado.
A visão do amor.
Claudia Fernandes
30 de março de 2008
quinta-feira, 20 de março de 2008
Menos do mesmo...
Mais um céu igual
Mais um dia igual
E assim vai durante todo o meu tempo.
Mais uma tarde igual
Mais um pôr-do-sol igual
E para finalizar, mais uma noite exatamente igual
E assim que chega a noite, me pergunto:
Por que será que meus dias têm sido
todos tão igualmente sofridos,
nâo diria depressivos,
mas ansiosos,
tensos
e por sempre e de repente me sentir cheia de medo e de pânico,
estes dias parecem tediosos,
insignificantes,
incapacitantes
numa eterna espera de crises
frustrantes
que nos faz invisíveis
e dessa forma,
tornando todas as suas belezas completamente imperceptíveis?
A quem interessar possa, não tenho resposta para minha própria pergunta,
mas estou lutando com todas as minhas armas contra esse cinza existencial,
que insiste em me aprisionar,
mas não vai,
pois essa é minha única certeza.
Claudia Fernandes
20 de março de 2008
segunda-feira, 10 de março de 2008
A escuridão edificante
tem o propósito de preparar nossos olhos
para a luz que está por acontecer.
Depois da tempestade, vem a bonança,
creio que é o que algumas pessoas têm a dizer.
Um ser às profundezas dos infernos, sozinho, desceu.
E após uma temporada de trevas,
vislumbrou luzes em seu caminho, enfim, digo eu.
Claudia Fernandes
10 de março de 2008