I was so quiet at home,
in my bed precisely
thinking to myself,
scanning my deepest and darkest thoughts
but something has pushed me away to the road.
Not a simple and commom road,
a misterious road instead
like a tortuous and indecipherable life
that leads me to a place I didn't want to be,
but I feel I am about to come.
Take me out of here, please...
Don't let me follow that patway to the darkness.
I need some light.
Could you show me another way?
A brighter and lighter one?
Please...
Claudia Pinelli.
17 de abril de 2011.
domingo, 17 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
A névoa e eu...
Caminhava solitária por uma rua deserta e escura...
Na verdade, nem estava tão só, pois a vegetação fechada e uma névoa densa me acompanhavam aonde quer que eu fosse.
Se eu tinha medo? Não.
Curioso, pois tenho medo de algumas coisas, por exemplo de andar sozinha em ruas escuras e desertas, mas nesse dia, me sentia forte, destemida, nem sei bem o motivo.
Talvez pela paisagem maravilhosa e onírica que me trazia recordações atávicas, de um tempo mesmo que eu nem vivi.
Ou talvez o verde das árvores doava um pouco de ar puro que me proporcionava a sensação de respirar melhor, me fazendo por isso, pensar mais claramente e assim poder ter uma ideia incrível, caso fosse necessário.
Talvez porque aquela névoa tão pesada parecia me envolver em seus braços e dessa forma, me fazia crer que me defenderia de qualquer perigo.
Ou quem sabe apenas porque era uma noite escura numa rua deserta, coberta por uma névoa de arrepiar, e eu estava completamente bêbada e sentia a liberdade latente em meu corpo e em minha alma.
Os bêbados geralmente perdem o medo do perigo.
Ou quem sabe eu não sei de nada mesmo...
Claudia Pinelli.
16 de abril de 2011.
Na verdade, nem estava tão só, pois a vegetação fechada e uma névoa densa me acompanhavam aonde quer que eu fosse.
Se eu tinha medo? Não.
Curioso, pois tenho medo de algumas coisas, por exemplo de andar sozinha em ruas escuras e desertas, mas nesse dia, me sentia forte, destemida, nem sei bem o motivo.
Talvez pela paisagem maravilhosa e onírica que me trazia recordações atávicas, de um tempo mesmo que eu nem vivi.
Ou talvez o verde das árvores doava um pouco de ar puro que me proporcionava a sensação de respirar melhor, me fazendo por isso, pensar mais claramente e assim poder ter uma ideia incrível, caso fosse necessário.
Talvez porque aquela névoa tão pesada parecia me envolver em seus braços e dessa forma, me fazia crer que me defenderia de qualquer perigo.
Ou quem sabe apenas porque era uma noite escura numa rua deserta, coberta por uma névoa de arrepiar, e eu estava completamente bêbada e sentia a liberdade latente em meu corpo e em minha alma.
Os bêbados geralmente perdem o medo do perigo.
Ou quem sabe eu não sei de nada mesmo...
Claudia Pinelli.
16 de abril de 2011.
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