O Mato tem cheiro de verde,
de vida
e me traz uma sensação de sentir
o cheiro de Deus.
O Rio lava a minha alma
cheia de dúvidas e temores
e é como se me dissesse:
"calma, filha, purifica sua alma,
limpa seu corpo e vai."
O Céu me dá esperança
de que amanhã será outro dia
e que tudo pode dar certo,
basta acreditar.
Olhar para o Mato,
para o Rio
e para o Céu me dá a exata noção
de que há muita coisa visível
somente aos olhos atentos
a certas delicadezas
e que elas passam despercebidas
aos olhos da maioria apressada
que vive correndo
para não perder a hora.
Voltar para casa
depois de uma tarde dessa
é revigorante
e me faz querer viver melhor
e fazer da vida
de quem vive comigo
cada vez mais agradável.
Bom dia!
Claudia Pinelli.
22 de setembro de 2010.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
Nota de falec... Ops. de esclarecimento.
Para que as pessoas não pensem que eu morri, deixo aqui uma mensagem:
Minha inspiração, se é que existe alguma que ajude a criar e justifique minhas humildes poesias, só se aproxima da minha pessoa, quando sente uma atmosfera bem down em torno de mim.
Quando isso não acontece, ela mantem a distância aconselhável para que haja o tal do bloqueio criativo, que no meu caso, chega ao escandaloso e rebelde índice "zero".
Portanto, peço desculpas a quem, porventura, se aventure por essas paragens poéticas, mas enquanto estiver numa fase light e felizinha de minha vida, nada de poemas.
Sorry, folks!
Um bjo,
Claudia Pinelli.
Minha inspiração, se é que existe alguma que ajude a criar e justifique minhas humildes poesias, só se aproxima da minha pessoa, quando sente uma atmosfera bem down em torno de mim.
Quando isso não acontece, ela mantem a distância aconselhável para que haja o tal do bloqueio criativo, que no meu caso, chega ao escandaloso e rebelde índice "zero".
Portanto, peço desculpas a quem, porventura, se aventure por essas paragens poéticas, mas enquanto estiver numa fase light e felizinha de minha vida, nada de poemas.
Sorry, folks!
Um bjo,
Claudia Pinelli.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Do Sertão ao Litoral
Estava pegando a estrada do Sertão
Por um momento sentia frio no calor
Salvador era a minha incerta direção
Será que iria encontrar o meu amor?
O céu era belo, claro, nublado e azul
Parecia que queria me sussurrar algo
A paisagem, os cactos, o rio e o teiú
Conflitos entre o servo e seu fidalgo.
Não ouvia bem o que me murmurava
Aquilo soava tão distante, até difuso
A tristeza vinha, me fazia de escrava
E meu mundo ficava deveras confuso
Referia-se, então, o imponente céu
Ao amor que não seria correspondido
Ou à realidade deturpada num painel
Deste país cada dia mais esquecido?
Acabei a viagem e acho que descobri
O que afinal o céu, inquieto, me dizia
Falava ele sobre o amor que não vivi
Ou um alô para acordar a cidadania?
O meu amor já não morava mais aqui
Já um tempo mudado de cidade havia
Aquele amigo céu tentava me prevenir
E agora um infeliz vazio em mim jazia!
Agarro-me a outra hipótese suscitada
As novas viagens nunca serão iguais
Um novo olhar, uma atenção apurada
E a partir daí, a tola alienação jamais!
Claudia Fernandes.
06 de abril de 2010.
Por um momento sentia frio no calor
Salvador era a minha incerta direção
Será que iria encontrar o meu amor?
O céu era belo, claro, nublado e azul
Parecia que queria me sussurrar algo
A paisagem, os cactos, o rio e o teiú
Conflitos entre o servo e seu fidalgo.
Não ouvia bem o que me murmurava
Aquilo soava tão distante, até difuso
A tristeza vinha, me fazia de escrava
E meu mundo ficava deveras confuso
Referia-se, então, o imponente céu
Ao amor que não seria correspondido
Ou à realidade deturpada num painel
Deste país cada dia mais esquecido?
Acabei a viagem e acho que descobri
O que afinal o céu, inquieto, me dizia
Falava ele sobre o amor que não vivi
Ou um alô para acordar a cidadania?
O meu amor já não morava mais aqui
Já um tempo mudado de cidade havia
Aquele amigo céu tentava me prevenir
E agora um infeliz vazio em mim jazia!
Agarro-me a outra hipótese suscitada
As novas viagens nunca serão iguais
Um novo olhar, uma atenção apurada
E a partir daí, a tola alienação jamais!
Claudia Fernandes.
06 de abril de 2010.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Take me out tonight
So many people around me
People in the streets
People at work
People at home
People in my bed
People everywhere
So, why do I feel so alone?
Why this sensation inside of me?
A loneliness that never disappears
A solitude that looks like spears
An emptiness fills all spaces
Nothing seems everything
My body freezes in the heat
Clock is ticking out of beat
Empty like a vacuum
Alone as a hermit
Cold like an ice
Useless as an advice
Take me out tonight
Take me to another place
Where there is something new
something different of blue.
Claudia Fernandes
06 de janeiro de 2010.
People in the streets
People at work
People at home
People in my bed
People everywhere
So, why do I feel so alone?
Why this sensation inside of me?
A loneliness that never disappears
A solitude that looks like spears
An emptiness fills all spaces
Nothing seems everything
My body freezes in the heat
Clock is ticking out of beat
Empty like a vacuum
Alone as a hermit
Cold like an ice
Useless as an advice
Take me out tonight
Take me to another place
Where there is something new
something different of blue.
Claudia Fernandes
06 de janeiro de 2010.
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